domingo, 27 de julho de 2014

O Brasil e sua missão histórica ( coração do mundo e patria do evangelho)

O Brasil e a sua Missão Histórica de “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”

Autor: Bezerra de Menezes

Meus filhos:

Prossegue o Brasil na sua missão histórica de “Pátria do Evangelho” colocada no “Coração do Mundo”.

Nem a tempestade de pessimismo que avassala, nem a vaga de dúvida que açoita os corações da nacionalidade brasileira impedirão que se consume o vaticínio da Espiritualidade quanto ao seu destino espiritual. Apesar dos graves problemas que nos comprometem em relação ao porvir – não obstante o cepticismo que desgoverna as mentes em relação aos dias do amanhã – o Brasil será pulsante coração espiritual da Humanidade, encravado na palavra libertadora de Jesus, que fulge no Evangelho restaurado pelos Benfeitores da Humanidade.

Não se confunda missão histórica do País com a competição lamentável, em relação às megalópoles do mundo, que triunfam sobre as lágrimas das nações vencidas e escravizadas pela política financeira e econômica internacional.

Não se pretenda colocar o Brasil no comando intelectual do Orbe terrestre, através de celebrações privilegiadas que se encarreguem de deflagrar as guerras de aniquilamento da vida física.

Não se tenham em mente a construção de um povo, que se celebrize pelos triunfos do mundo exterior, caracterizando-se como primeiro no concerto das nações.

Consideremos a advertência de Jesus, quando se reporta que “os primeiros serão os últimos e estes serão os primeiros”.

Sem dúvida, o cinturão da miséria sócio-econômica que envolve as grandes cidades brasileiras alarma a consciência nacional. A disputa pela venda de armas, que vem colocando o País na cabeceira da fila dos exportadores da morte, inquieta-nos. Inegável a nossa preocupação ante a onda crescente de violência e de agressividade urbana...

Sem dúvida, os fatores do desrespeito à consciência nacional e a maneira incorreta com que atuam alguns homens nas posições relevantes e representativas do País fazem que o vejamos, momentaneamente, em uma situação de derrocada irreversível.

Tenha-se, porém, em mente que vivemos uma hora de enfermidades graves em toda a Terra, na qual, o vírus da descrença gera as doenças do sofrimento individual e coletivo, chamando o homem a novas reflexões.

A História se repete!...

As grandes nações do passado, que escravizaram o mundo mediterrâneo, não se eximiram à derrocada das suas edificações, ao fracasso dos seus propósitos e programas; assírios e babilônios ficaram reduzidos a pó; egípcios e persas guardam, nos monumentos açoitados pelos ventos ardentes do deserto, as marcas da falência pomposa, das glórias de um dia; a Hélade, de circunferência em torno das suas ilhas, legou, à posteridade, o momento de ilusório poder, porém, milênios de fracassos bélicos e desgraças políticas.

As maravilhas da Humanidade reduziram-se a escombros: o Colosso de Rodes foi derrubado por um terremoto; o Túmulo de Mausolo arrebentou-se, passados os dias de Artemísia; o Santuário de Zeus, em Olímpia, e a estátua colossal foram reduzidos a poeira; os jardins suspensos de Semíramis arrebentaram-se e ficaram cobertos da sedimentação dos evos e das camadas de areia sucessivas da história. Assim, aconteceu com outros tantos monumentos que assinalaram uma época, porém foram fogos-fátuos de um dia ou névoa que a ardência da sucessão dos séculos se encarregou de demitizar e de transformar. Mas, o Herói Silencioso da Cruz, de braços abertos, transformou o instrumento de flagício em asas para a libertação de todas as criaturas, e a luz fulgurou no topo da cruz converteu-se em perene madrugada para a Humanidade de todos os tempos.

O Brasil recebeu das Suas mãos, através de Ismael, a missão de implantar no seu solo virgem de carmas coletivos, com pequenas exceções, a cruz da libertação das consciências de onde o amor alçará o vôo para abraçar as nações cansadas de guerras, os povos trucidados pela violência desencadeada contra os seus irmãos, os corações vencidos nas pelejas e lutas da dominação argentaria, as mentes cansadas de perquirir e de negar, apontando o rumo novo do amor para re restaurem no coração a esperança e a coragem para a luta de redenção.

Permaneçam confiantes, os espíritas do Brasil, na missão espiritual da “Pátria do Cruzeiro”, silenciando a vaga do pessimismo que grassa e não colocando o combustível da descrença, nem das informações malsãs, nas labaredas crepitantes deste fim de século prenunciador de uma madrugada de bênçãos que teremos ensejo de perlustrar.

Jesus, meus filhos, confia em nós e espera que cumpramos com o nosso dever de divulgá-lO, custe-nos o contributo do sofrimento silencioso e das noites indormidas em relação à dificuldade para preservar a pureza dos nossos ideais, ante as licenças morais perturbadoras que nos chegam, sutis e agressivas, conspirando contra nossos propósitos superiores.

Divulgá-lO, vivo e atuante, no espírito da Codificação Espírita, é compromisso impostergável, que cada um de nós deve realizar com perfeita consciência de dever, sem nos deixarmos perturbar pelos hábeis sofistas da negação e pelas arengas pseudo-intelectuais dos aranzéis apresentados pela ociosidade dourada e pela inutilidade aplaudida.

Em Jesus temos “o ser mais perfeito que Deus nos ofereceu para servir-nos de modelo e guia”; o meio para alcançar o Pai, Amorável e Bom; o exemplo de quem, renunciando-se a si mesmo, preferiu o madeiro de humilhação à convivência agradável com a insensatez; de quem, vindo para viver o amor, fê-lo de tal forma que toda a ingratidão de quase vinte séculos não lhe pôde modificar a pulcridade dos sentimentos e a excelsitude da mensagem. Ser espírita é ser cristão, viver religiosamente o Cristo de Deus em toda a intensidade do compromisso, caindo e levantando, desconjuntando os joelhos e retificando os passos, remendando as carnes dilaceradas e prosseguindo fiel em favor de si mesmo e da Era do Espírito Imortal.

Chamados para essa luta que começa no país da consciência e se exterioriza na indimensionalidade geográfica, além das fronteiras do lar, do grupo social, da Pátria, em direção do mundo, lutais para serdes escolhidos. Perseverai para receberdes a eleição de servidores fiéis que perderam tudo, menos a honra de servir; que padeceram, imolados na cruz invisível da renúncia, que vos erguerá aos páramos da plenitude.

Jesus, meus filhos – que prossegue crucificado pela ingratidão de muitos homens – é livre em nossos corações, caminha pelos nossos pés, afaga com nossas mãos, fala em nossas palavras gentis e só vê beleza pelos nossos olhos fulgurantes como estrelas luminíferas no silêncio da noite.

Levai esta bandeira luminosa: “Deus, Cristo e Caridade” insculpida em vossos sentimentos e trabalhai pela Era Melhor, que já se avizinha, divulgando o Espiritismo Libertador onde quer que vos encontreis, sem o fanatismo dissolvente, mas, sem a covardia conivente, que teme desvelar a verdade para não ficar mal colocada no grupo social da ilusão.

Agora, quando se abrem as portas para apresentar a mensagem do Cristo e de Kardec ao mundo, e logo mais, preparai-vos para que ela seja vista em vossa conduta, para que seja sentida em vossas realizações e para que seja experimentada nas Casas que momentaneamente administrais, mas que são dirigidas pelo Senhor de nossas vidas, através de vós, de todos nós.

O Brasil prossegue, meus filhos, com a sua missão histórica de “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”, mesmo que a descrença habitual, o cinismo rotulado de ironia, o sorriso em gargalhada estrídula e zombeteira tentem diminuir, em nome de ideologias materialistas travestidas de espiritualismo e destrutivas em nome da solidariedade.

Que nos abençoe Jesus, o Amigo de ontem – que já era antes de nós -, o Benfeitor de hoje – que permanece conosco -, e o Guia para amanhã – que nos convida a tomar do Seu fardo e receber o Seu jugo, únicos a nos darem a plenitude e a paz.

Muita paz, meus filhos!

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra

sábado, 26 de julho de 2014

Contei meus anos.

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. 
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltavam poucas, rói o caroço. 
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. 
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. 
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. 
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. 
Já não tenho tempo para conversas intermináveis para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. 
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas. 
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral ou semelhante bobagem, seja ela qual for. 
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... 
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de deus. 
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena. Basta o essencial!

Rubem Alvez


Leia mais lindas mensagens acessando o Site Mensagem Espíritahttp://www.mensagemespirita.com.br/md/ad/contei-meus-anos-rubem-alvez

Porque estudar a doutrina espirita? (depoimentos interessantes)


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Mensagem sobre Evangelização infantil

Mensagem de Meimei aos cem anos de Evangelização.
 Abençoados sejamos todos nós que aqui nos reunimos, sob o amparo de Deus, nosso Pai celestial, e de Jesus, nosso guia.
 Que a paz do Senhor nos acompanhe a existência, onde quer que estejamos!
 No momento em que a Casa de Ismael comemora o Centenário da Evangelização Espírita da Criança, fomos tocados por este gesto que nos reporta aos dedicados confrades de todas as épocas, envolvidos na nobre tarefa espírita de educar as novas gerações.
 Constatamos que o trabalho de evangelização, em qualquer faixa etária, é o amor em ação, mas que pode, muitas vezes, escapar ao entendimento dos que ainda se encontram distantes do verdadeiro sentido da arte de educar, mesmo sendo pessoas imbuídas de boa vontade ou portadoras de significativa aquisição intelectual.
 Educar é ver mais além, projetar-se no futuro. Educar extrapola a aplicação de técnicas e recursos didáticos que, a despeito de serem legítimos e úteis, estão atrelados, em geral, a metodologia que no mundo priorizam o período que vai do berço ao túmulo, desconsiderando a imortalidade do Espírito. Neste contexto, percebemos que os usuais processos e métodos educativos selecionados revelam-se simplificadores por desconhecerem, intencionalmente ou não, as experiências reencarnatórias pretéritas do ser reencarnado e seus estágios no plano espiritual.
 Reconhecemos que estudiosos e pesquisadores da educação são almas devotadas, merecedoras de consideração e respeito porque trazem ao mundo – ainda tão focado nas necessidades transitórias da matéria – um pouco de luz e de esclarecimento, contribuindo para que a Humanidade se organize em melhores condições de vida. Contudo, falta-lhes em sua generalidade o empenho de investir na edificação moral do indivíduo e das coletividades, sendo-lhes mais fácil manterem-se acomodados na periferia do conhecimento humano que destaca a valorização da inteligência e prioriza o imediatismo da vida.
 Enquanto o ser humano não aprender, efetivamente, conjugar o verbo amar e reconhecer-se como filho de Deus e irmãos uns dos outros, os seus propósitos existenciais estarão voltados para a expansão intelectual, em detrimento dos valores morais. Para que a Humanidade alcance melhor patamar evolutivo, a educação deve associar inteligência e moralidade. Moralidade que extrapola teologias, normas e dogmas religiosos, por se fundamentar em prática do bem, que analisa de forma reflexiva as consequências das próprias ações individuais e que adota, como regra universal de convivência, a milenar orientação recordada por Jesus: “Fazer ao outro o que gostaria que o outro nos fizesse.” (1)
 Unidos em torno do ideal do bom entendimento mútuo, o indivíduo educado, intelecto e moralmente, se transforma em servidor da Humanidade e nem instrumento de Deus, contribuindo para que a fraternidade se estabeleça definitivamente no Planeta. Isto só irá acontecer se a educação viabilizar a transformação íntima do Espírito.
 A educação será considerada bem entendida e bem vivenciada se for capaz de educar integralmente o ser humano. Para atingir tal expectativa é preciso compreender a essência deste ensinamento do Mestre Nazareno, que permanece atemporal: “Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais.” (2)
 Com esta exortação, Jesus reserva na Boa Nova mais uma lição inestimável, asseverando  que não devemos impor obstáculos entre ele e as criancinhas, sejam elas Espíritos que se encontram nos primeiros anos da nova reencarnação, sejam almas que ainda jornadeiam nos estágios primários da evolução. Cuidar da criança, segundo o entendimento evangélico, se faz com afeto, atenção, respeito e muito amor.
 Vemos então, neste mundo de Deus, que o “cuidar evangélico” não se limita, a rigor, à dependência de recursos materiais disponíveis ou às teorias acadêmicas. A disponibilidade de recursos pode, em certas circunstâncias, até desfavorecer a educação sempre que estiver atrelada ao espírito da competitividade, da vaidade ou do individualismo. São condições desfavoráveis que, se instaladas no seio de uma comunidade, produzem resultados incontroláveis, no tempo e no espaço, com graves prejuízos aos processos evolutivos dos educandos.
 Como mecanismo de reflexão e de autoavaliação, observamos que os nossos equívocos do passado retornam ao presente, clamando por quitação das dívidas contraídas perante as leis divinas. Não nos enganemos, quando a cobrança chega delineia-se o momento propício para reparar falhas, corrigir decisões, reajustar o caminho. Conscientes da manifestação da lei de causa e efeito, como espíritas já detemos a compreensão de que é preciso sair da superfície do querer apenas fazer algo de bom, mas mergulhar na firma decisão de vivenciar a mensagem do Evangelho, garantindo compromisso com o amor, o elemento que fornece equilíbrio espiritual, em qualquer situação.
 Neste propósito, recordemos esta outra advertência do Cristo: “onde está o teu tesouro também está o teu coração.” (3) É válido, portanto, indagar: “Que tesouro esperamos encontrar na vida?” A resposta à pergunta fornece pistas do que já conquistamos, em termos de aprendizado do Evangelho, e o que precisa ser incorporado ao nosso patrimônio espiritual.
 Esses e outros ensinamentos do Mestre Nazareno assomem ao nosso coração diante da homenagem de um século de evangelização espírita da criança o cenário da Federação Espírita Brasileira. Excetuando as decisões do Alto, que vela por todos nós, a nossa FEB marcou, há cem anos, o início da evangelização espírita da criança, fazendo chegar aos pequeninos o Evangelho de Jesus à luz da Doutrina Espírita. Neste momento tão especial, pedimos então permissão aos irmãos e irmãs que envergam a vestimenta física para lembrar-lhes que é preciso caminharmos juntos, mantendo os passos alinhados aos propósitos do Evangelho de Jesus, visto que já se opera nos horizontes espirituais do Planeta uma profunda e radical transformação.
 Um número crescente de Espíritos que sofrem irão bater-lhes às portas, convocando-os à responsabilidade de oferecer-lhes um mundo melhor, regenerado, no qual o Cristo permanece no leme.
 Movimentos renovadores e progressistas, sob o amparo do Cristo, surgirão aqui e ali, disseminados pela moradia terrestre, voltados para a transformação moral da criatura humana. Fazem um apelo aos corações generosos que se dediquem a amenizar a dor e as necessidades do próximo, amparando-o, segundo os ditames do Evangelho: “alimenta a quem tem fome, dessedenta o que tem sede e veste ao que se encontra desnudo, visita o que está doente ou preso...” (4)
 Milhares de Espíritos endividados retornam às lides da vida física, confiantes de que serão amparados pela bondade do coração humano. Surgirão na vida de cada um vestidos da roupagem de crianças que imploram para não sofrerem ou provocarem qualquer tipo de abuso e traumas, condições que lhes inviabilizam o planejamento reencarnatório.
 Faz-se necessário, todavia, agir com cautela. Considerar que estamos diante de uma mudança gradativa que apenas se iniciou, mas não ignorar que pululam no mundo Espíritos comprometidos com as sombras, e que assim, possivelmente, se manterão após o renascimento no corpo físico. São almas que não se acham, ainda, aliadas à causa do Cristo, mas aos próprios interesses: surgirão em massa compacta, portadores de desenvolvida inteligência aplicada em diferentes áreas do saber.
 É preciso, então, não se deixarem levar pelas aparências, encaminhando tais Espíritos à segura orientação moral do Evangelho desde a idade precoce, a fim de auxiliá-los na própria melhoria espiritual. São Espíritos que estão e estarão renascendo confiantes no propósito de serem reeducados, de serem conduzidos ao bem, apoiados na palavra dos seguidores do Mestre – o qual, para muitos, ainda está longe do entendimento – e no carinho e na dedicação dos evangelizadores.
 Ante tais desafios, é imperioso alimentar a fé no Amor Maior que tudo sabe e tudo vela. Não cabe, portanto, qualquer manifestação de temor diante das provocações e arrazoados dos adversários do bem ou das dificuldades que vêm pela frente.
 Não temam! Espíritos peregrinos encontram-se muito próximos a vocês, ombreando-se aos obreiros dedicados e fieis.
 O desafio é grande, mas mantemos a confiança no Pai, recordando a exortação do valoroso Paulo de Tarso: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (5)
 O importante é cuidarmos das nossas crianças! Orientá-las com segurança e amor.
 No momento que a Casa de Ismael comemora Cem Anos de Evangelização Espírita da Criança, indicamos como sugestão nos manter atentos e sensibilizados ao sofrimento do próximo, abraçando com sincero afeto os seres frágeis que se encontram na infância. Precisamos agora, mais do que nunca, de menos teoria e mais sentimento.
 Guardemos a devida compreensão de que é preciso perseverar no bem, pois a palavra de ordem continua sendo a mesma que ecoa há mais de dois mil anos: doa amor.
 O trabalhador da evangelização deve, pois, e sob quaisquer condições, refletir a mensagem do Senhor, anteriormente citada: “Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o reino dos céus.”
 Este é o nosso papel no mundo: conduzir as crianças a Jesus, a despeito das nossas imperfeições e das lutas e embates da Humanidade, características do atraso moral que nos encontramos.
 Todos nós, espíritas-cristãos, fomos convocados a trabalhar como servidores da seara do Cristo, agindo com simplicidade e humanidade, fraternidade e solidariedade, conscientes de que o próprio Jesus, nosso maior protetor abaixo de Deus, se colocou como um simples servidor.
 Congratulamo-nos, pois, com os evangelizadores do passado e do presente pelo trabalho em prol da evangelização espírita da criança, transmitindo-lhes a nossa singela e humilde homenagem.
 Com o coração colocado em cada palavra, registramos também o apreço, a gratidão e as saudações dos amigos do lado de cá que os acompanham na nobre tarefa de encaminhar as criancinhas para Jesus.
 Um fraternal abraço e paz no coração.
 Meimei

 Mensagem psicofônica recebida por Marta Antunes Moura – FEB, Brasília, 29/05/2014.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

A paz - momento espirita (assunto da palestra do dia 21/07 do Recanto)

Tenha Paz

As virtudes da mediunidade , por um preto velho

Saibam que do lado do amor é que estão os verdadeiros instrumentos de Deus.
 Filhos, ouçam todos e me digam o que é preciso para ser um médium?
- Ah, Vô, é preciso ter disciplina, dedicação, estudo....
- Não filhos, para ser médium não precisa de nada disso, ser médium é fácil, todos que passaram hoje por assistência são médiuns como vocês e para isso nada é exigido. O difícil é ser INSTRUMENTO DE DEUS, e é isso que vocês precisam ser, se realmente querem evoluir e fazer o bem.
E agora, o que é preciso para ser um bom instrumento de Deus? ...silêncio.....
- Só precisa ter um CORAÇÃO LEVE, um coração cheio de AMOR pela Espiritualidade e não interesse perante ela.
Olhem para dentro de vocês e observem qual é o tipo de amor que vocês têm perante a Espiritualidade. Observem qual é o lado do muro em que vocês estão agora, no lado da troca, onde se espera receber "também", ou no lado do amor, onde se é capaz de somente "dar".
Saibam que do lado do amor é que estão os verdadeiros instrumentos de Deus. Observem agora, filhos, se vocês estão pulando de um lado para o outro do muro.
E o que é pior, observem se vocês não estão em cima do muro prestes a cair ou quem sabe já caíram e não se deram conta, tentando até derrubar seus outros irmãos. Filhos entendam, é através do amor que tudo acontece, é através do amor que vocês ficam receptivos à forças Espirituais Divinas e só assim conseguem receber tudo de Divino.
Quanto a dedicação, o estudo e a disciplina, quando há amor todas essas necessidades se tornam naturais e fáceis de serem cumpridas, pois nos dedicamos a tudo que amamos não é verdade? Então tudo se transforma em "uma grande alegria".

Saravá a maravilhosa linha dos Pretos Velhos!
Minha Fé É O Que Me Guia
- Filhos, ouçam todos e me digam o que é preciso para ser um médium?
- Ah, Vô, é preciso ter disciplina, dedicação, estudo....
- Não filhos, para ser médium não precisa de nada disso, ser médium é fácil, todos que passaram hoje por assistência são médiuns como vocês e para isso nada é exigido. O difícil é ser INSTRUMENTO DE DEUS, e é isso que vocês precisam ser, se realmente querem evoluir e fazer o bem.
E agora, o que é preciso para ser um bom instrumento de Deus? ...silêncio.....
- Só precisa ter um CORAÇÃO LEVE, um coração cheio de AMOR pela Espiritualidade e não interesse perante ela.
Olhem para dentro de vocês e observem qual é o tipo de amor que vocês têm perante a Espiritualidade. Observem qual é o lado do muro em que vocês estão agora, no lado da troca, onde se espera receber "também", ou no lado do amor, onde se é capaz de somente "dar".
Saibam que do lado do amor é que estão os verdadeiros instrumentos de Deus. Observem agora, filhos, se vocês estão pulando de um lado para o outro do muro.
E o que é pior, observem se vocês não estão em cima do muro prestes a cair ou quem sabe já caíram e não se deram conta, tentando até derrubar seus outros irmãos. Filhos entendam, é através do amor que tudo acontece, é através do amor que vocês ficam receptivos à forças Espirituais Divinas e só assim conseguem receber tudo de Divino.
Quanto a dedicação, o estudo e a disciplina, quando há amor todas essas necessidades se tornam naturais e fáceis de serem cumpridas, pois nos dedicamos a tudo que amamos não é verdade? Então tudo se transforma em "uma grande alegria".

Saravá a maravilhosa linha dos Pretos Velhos!

sábado, 5 de julho de 2014

Como realizar o evangelho no lar e sua importancia

Palestra do Recanto de Interlagos do dia 26/06

passe , como entender.

Aula do curso de passes - Aprendendo Espiritismo de 05/06/2014

Federação Espirita Brasileira

Revista Espirita - Febnet - download completo

http://www.febnet.org.br/blog/geral/pesquisas/downloads-material-completo/

Acervo jornal espirita O Reformador

Tv espirita ao vivo

A doutrina e a Casa Espirita - Jornal Espirita "O Clarim"

A Doutrina Espírita é uma só, cujas bases consistem nas obras codificadas por Allan Kardec.
A Casa Espírita deve ter seus alicerces fincados na Doutrina.
Para que os trabalhadores da Casa atuem harmoniosamente faz-se necessário o estudo constante da Doutrina, a fim de que todos possuam a mesma posição doutrinária, bem como tenham sempre em mente os objetivos precípuos da Casa Espírita, constantes dos seus estatutos, regimentos, normas e procedimentos.
Sabe-se que, impregnando a construção material da Casa, existe o seu envolvimento espiritual, fluídico, energético, formado tanto pela ação dos benfeitores espirituais quanto pelos pensamentos e sentimentos dos trabalhadores encarnados, além de influências estranhas.
Quanto maior a harmonia entre os trabalhadores da Casa, maior a contribuição aos benfeitores espirituais para que a vibração magnética que a envolve seja de alta frequência.
Por sua vez, essa harmonia vibratória envolvente permite que as atividades fluam melhor em seu andamento.
Essa união, no ideal doutrinário e no trabalho em geral, impede, ou dificulta ao máximo, a penetração de interferências contrárias, que se apóiam na invigilância.
Quando essa invigilância ocorre, brechas se abrem, através das quais agem os inimigos do bem, insulflando o ciúme, a inveja, o rancor, a cizânia.
Importante, pois, a manutenção do equilíbrio, da concordância, e sempre que possível do consenso.
O diálogo é fundamental entre os trabalhadores, e não apenas nas reuniões específicas, sejam administrativas, sejam de planejamento.
O trabalhador espírita, consciente, tem uma visão do passado, do presente e do futuro.
Sabe que no passado foi menos preparado que hoje e, por isso mesmo, deve ter contraído débitos, por seus equívocos, que no presente tem a oportunidade de reparar, pelo exercício da caridade.
Entende que a Doutrina Espírita veio para auxiliar a humanidade no seu avanço, sobretudo moral, pela lógica racional de seus ensinamentos, revivendo o cristianismo dos primeiros tempos.
Compreende que a Casa Espírita é instrumento para o estudo e a vivência da Doutrina. Estudo no seu tríplice aspecto, vivência pelo exercício da caridade, tanto material como moral.
Tem a consciência que não deve restringir sua vivência às quatro paredes da Casa Espírita, mas levá-la em todos os lugares em que atua, desde seu lar, até o ambiente de trabalho profissional, e onde mais tenha atividade, colaborando, assim, em benefício de terceiros, tanto quanto está investindo em seu desenvolvimento espiritual e moral.
O espírita que ensina e divulga a Doutrina Espírita precisa apoiar-se em Kardec, para não alterar preceitos doutrinários fundamentais, que podem levar alguns, ou muitos, a terem uma visão distorcida da Doutrina.
O trabalhador da Casa Espírita deve zelar por sua organização, com disciplina e responsabilidade, preservando a salutar integração dos dois planos da vida.
Inteligências do mal têm interesse em desvirtuar ensinamentos doutrinários espíritas e, quando o fazem, sem dúvida, é por intermédio de trabalhadores encarnados invigilantes.
Têm, também, interesse em desestruturar Casas Espíritas e, quando conseguem, é também através das mesmas vias.
Nestes tempos conturbados, a muita vigilância somos convocados.

Responsabilidade com a Casa Espirita

“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.” - Paulo. (Gálatas, 6:9.)

A casa espírita representa o núcleo central onde nos reunimos para aumentar forças visando o bem geral. Mas devemos observar a nossa conduta dentro e fora da casa espírita. Não podemos ser aquele que tem atitudes delicadas e voz doce no centro e sermos fora aquele que esquece o nome do outro num momento de contrariedade.
Por serem trabalhos desenvolvidos de forma voluntária, alguns confrades acreditam que não têm “um compromisso” com a casa; pior ainda, propagam aos quatro ventos a existência do plano espiritual, mas esquecem que alguns trabalhos realizados pelos espíritos só podem acontecer com a nossa presença. Fazer uma palestra quando tivermos vontade, ou participar dos trabalhos de passe, orientação fraterna ou educação mediúnica não nos candidata a ser trabalhadores na divulgação da doutrina espírita. Antes, estamos trabalhando por nós mesmos. O trabalho de divulgação doutrinária vai além dos trabalhos realizados, algumas vezes de forma mecânica. É todo um processo de mudança de conduta. É toda uma modificação interior que o exterior apenas reflete. Espanta-me casas espíritas que dão “férias coletivas” aos trabalhadores, como se o sofrimento de todos e o nosso também pudesse ser suspendido desta forma. Temos necessidade de descanso, mas não precisa que todos se afastem da casa ao mesmo tempo. Como ficam aqueles que estão precisando de ajuda (nos dois planos)?
Todo trabalho denota comprometimento que demanda assiduidade. Se “trabalhamos” quando queremos, no mínimo estamos usando a casa como veículo para descarregar o que está nos incomodando momentaneamente. Tão logo passe o incômodo, daremos outra prioridade a nossas vidas. Bezerra de Menezes disse: “Um médico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta hora da noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro, o que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro, esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos de formatura. Esse é um desgraçado, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espírito, a única que jamais se perderá nos vaivéns da vida” (Filme BEZERRA DE MENEZES: O MÉDICO DOS POBRES). Se um médico que estudou para conseguir se formar não deve se fazer de rogado quando solicitado e ajudar sem olhar a quem, imaginemos nós, espíritas, que temos o conhecimento da doutrina e que não precisamos frequentar nenhuma faculdade. O conhecimento que possuímos foi codificado de graça por Allan Kardec e os bons espíritos. E mesmo aqueles que possuem a sensibilidade mediúnica mais aguçada têm de saber que não devem ser, de nenhuma forma, remunerados pelo trabalho que executa. É um investimento no Banco do Nosso Senhor Jesus Cristo, do qual recebem os juros que fazem por merecer, e que servem para abater parte do total de sua dívida.
Quando nos candidatamos a realizar trabalhos levando o nome da doutrina à frente, comprometemo-nos com a espiritualidade que espera de nós não somente boa vontade mas assiduidade e comprometimento com a obra abraçada. Devemos ir ao centro sempre, não somente quando dá. Já aprendemos que o plano espiritual nos prepara a todos para os trabalhos que iremos realizar. Quando trabalhamos, por exemplo, com a prática mediúnica, aprendemos que os irmãos desencarnados se avizinham de nós vinte e quatro, quarenta e oito e até setenta e duas horas antes do horário da reunião. Como deixar de ir porque aquele dia foi ruim, ou porque tudo não saiu da forma que esperávamos? Se ele foi ruim que o transformemos em bom fazendo algo de útil pelo nosso próximo. O próximo é a janela para Deus.
Jesus o disse: Ninguém chegará ao Pai se não for através de mim! E não chegaremos mesmo, se não nos esforçarmos para sermos melhores a cada dia. Sem o próximo não há o que se falar em escala evolutiva. Evoluiremos de que forma? Contemplando as belezas da natureza que Deus criou? “Que a vossa falange se arme, pois, de resolução e de coragem! Mãos à obra! A charrua está pronta; a terra espera; é preciso trabalhar.” (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XX, item 04)
Não estamos afirmando com isso que não podemos nos ausentar de forma alguma dos trabalhos abraçados, até porque com tal rigor não teríamos nenhum trabalhador na casa espírita. O que queremos difundir com este texto é o comprometimento que devemos ter com o ideal abraçado. Se não temos condições de ser assíduos durante um período, que sejamos honestos com a direção da casa para que o próprio plano espiritual possa direcionar para outro o trabalho que realizaríamos. Infelizmente vemos discussões por postos nas casas espíritas. Se ainda não compreendemos que todos somos importantes dentro dos trabalhos realizados pela casa, realmente não entendemos a mensagem de Jesus. Precisamos compreendê-la primeiro para, só depois, nos candidatarmos a um posto de trabalho. Existem muitas dores para aplacarmos, inclusive as nossas; apesar de estarmos na linha de frente não as deixamos de tê-las.
O que representemos na instituição a que pertençamos seja de somenos importância; que o que fique, após partirmos, seja o trabalho que realizamos junto àqueles que comungam do mesmo ideal. Que nunca esqueçamos as bênçãos que caem do céu sobre nós todas as vezes que agimos com fidelidade ao trabalho e beneficiamos a alguém mais necessitado que nós. Isto nos impulsionará a caminhar mais firmes e chegar vitoriosos ao final da caminhada. “Que importa ao soldado perder na refrega armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória? Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre gloriosa no reino celeste? (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, item 24). A escolha é só nossa.
  • Não entendem


    “Querendo ser doutores da lei, e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam.” – Paulo. (I TIMÓTEO, 1:7.)
    Em todos os lugares surgem multidões que abusam da palavra.
    Avivam-se discussões destrutivas, na esfera da ciência, da política, da filosofia, da religião. Todavia, não somente nesses setores da atividade intelectual se manifestam semelhantes desequilíbrios.
    A sociedade comum, em quase todo o mundo, é campo de batalha, nesse particular, em vista da condenável influência dos que se impõem por doutores em informações descabidas. Pretensiosas autoridades nos pareceres gratuitos, espalham a perturbação geral, adiam realizações edificantes, destroem grande parte dos germens do bem, envenenam fontes de generosidade e fé e, sobretudo, alterando as correntes do progresso, convertem os santuários domésticos em trincheiras da hostilidade cordial.
    São esses envenenadores inconscientes que difundem a desarmonia, não entendendo o que afirmam.
    Quem diz, porém, alguma coisa está semeando algo no solo da vida, e quem determina isto ou aquilo está consolidando a semeadura.
    Muitos espíritos nobres são cultivadores das árvores da verdade, do bem e da luz; entretanto, em toda parte movimentam-se também os semeadores do escalracho da ignorância, dos cardos da calúnia, dos espinhos da maledicência. Através deles opera-se a perturbação e o estacionamento. Abusam do verbo, mas pagam a leviandade a dobrado preço, porquanto, embora desejem ser doutores da lei e por mais intentem confundir-lhe os parágrafos e ainda que dilatem a própria insensatez por muito tempo, mais se aproximam dos resultados de suas ações, no circulo das quais, essa mesma lei lhes impõe as realidades da vida eterna, através da desilusão, do sofrimento e da morte.