quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Fugindo das tentações

Não nos deixeis cair em tentação

não nos deixes cair
Quando estivermos em tentação…
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Na oração que Jesus nos ensinou, o penúltimo pedido diz assim: ”Não nos deixeis cair em tentação”.
Ninguém gosta de problemas. Ou quase ninguém. Já ouvi falar de grandes empresários que gostam de problemas, pois são os problemas que lhes possibilitam inovações e provocam mudanças estruturais. Mas são exceções.
O fato de não gostarmos de problemas não quer dizer que não possamos reconhecer os seus benefícios. Quando escrevi o artigo Problemas são oportunidades de crescimento algumas pessoas não gostaram, do tipo que argumenta que “é fácil falar assim quando não se tem problemas”. Como não escrevo pra tratar dos meus problemas, nem costumo falar sobre eles, a maioria pensa que não os tenho.
Mas o fato é que os problemas são necessários e, muitas vezes, úteis. Pelo nosso estado de imperfeição, precisamos dos problemas.
Há os problemas que derivam de erros que cometemos no passado. Sabemos que toda ação gera uma reação. Se nossas ações não são muito acertadas, invariavelmente elas repercutem, lá na frente, em forma de problema.
Mas independentemente da Lei de causa e efeito aplicada aos nossos atos, neste planeta estamos sujeitos aos problemas. A própria Natureza nos oferece alguns, de tempos em tempos. Se estamos neste planeta, é porque ele é o mais adequado para a nossa evolução. E se ele nos proporciona, regularmente, problemas a resolver, é porque precisamos destes problemas para exercitarmos nossa inteligência e desenvolvermos nossas capacidades.
Na oração que Jesus nos ensinou, o penúltimo pedido diz assim: “Não nos deixeis cair em tentação”. As tentações são as provas a que estamos submetidos. Somos constantemente submetidos a provações de toda espécie. É por meio delas que forjamos o nosso caráter, é superando as provas que nos fortalecemos.
“Não nos deixeis cair em tentação”, ou seja, que não caiamos quando estivermos sendo submetidos a provas, que aguentemos firme as provas da vida, que saibamos usar de nossas forças para superarmos os períodos de provações mais duras. Sabendo que as provas são inevitáveis, que os problemas fazem parte do cotidiano dos habitantes deste planeta, Jesus nos ensinou a pedir especialmente isso; que nossas forças internas sejam suficientemente mobilizadas a ponto de nos sustentarmos de pé durante as provações, de não cairmos, de superarmos os momentos de adversidades sem nos rebaixarmos.
Esse pedido é, ao mesmo tempo, implicitamente, uma súplica a Deus para que não nos mande provas muito duras, difíceis demais de suportar. Que os problemas, que são inevitáveis e fazem parte da estrutura da Vida na Terra, não sejam esmagadores, que não venham todos de uma vez só, para que tenhamos condições físicas, morais e intelectuais para solucioná-los.
Alternamos, em nossa vida, períodos de reflexão e de execução. De tempos em tempos somos confrontados com problemas exigindo solução. São os problemas que nos fazem pensar em novas possibilidades, que fazem com que nos questionemos, que nos levam à reflexão e à análise. Nos intervalos entre os problemas consideráveis, temos os períodos de execução, em que as coisas andam livremente e temos condições de colocar em prática os aprendizados adquiridos na resolução dos problemas.
Vivemos ciclos, assim como a Natureza. A Natureza também tem esses ciclos de problemas e calmaria, de enchentes periódicas, de ventanias cíclicas, de temperaturas previsíveis como as estações do ano.
Tenhamos ânimo nas fases problemáticas. A função dos problemas é nos oferecer oportunidades de aprendizado. Temos que prestar atenção a eles, às suas causas, às suas peculiaridades e às nossas reações sobre eles. Sabendo, sempre, que os problemas, como tudo na vida, são passageiros.
E, quando estivermos numa fase de calmaria, que saibamos aproveitá-la, com a experiência adquirida com as provações da vida, sabendo que até isso é passageiro, e, por isso mesmo, deve ser saboreado e valorizado.
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Voçe como artífice da paz

Você pode harmonizar e pacificar as pessoas

Você pode harmonizar e pacificar as pessoas
Artigo publicado originalmente em 20/08/2012
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Você tem a capacidade e a responsabilidade de harmonizar e pacificar as pessoas que compõe seu grupo de convívio.
Você está satisfeito com a sua contribuição ao mundo? Você acha que a sua parte já está de bom tamanho? Seria um erro pensar que somos pequenos para contribuir com o mundo. Você é espírito imortal, não é? Jesus Cristo, Ghandi, eu, você, o presidente dos Estados Unidos, todos somos espíritos imortais. Todos nós temos a mesma natureza de filhos de Deus, feitos à sua imagem e semelhança. Portanto, somos perfectíveis. Podemos contribuir. Se consultarmos a consciência, não só podemos, como devemos contribuir.
Talvez você já esteja se esforçando bastante, talvez suas responsabilidades já estejam exigindo muito de você. Há situações que realmente nos consomem bastante energia. Só não devemos esquecer que a energia é potencialmente infinita.
Existem pequenas coisas que podemos fazer em nosso pequeno mundo sem precisar de condições especiais. Uma dessas coisas é a harmonização dos ambientes em que permanecemos a maior parte do tempo. Nossa casa, nosso local de trabalho ou estudo.
Você contribui com o seu pequeno mundo à medida que faz algo em benefício das pessoas à sua volta, das pessoas que convivem com você no cotidiano. E isso só depende de você!
Nós somos protagonistas desse momento histórico! Por que “nós”? Por que nós despertamos para a realidade da reencarnação, que demonstra os resultados da Lei de causa e efeito. Colhemos o que plantamos. Estamos imbuídos da necessidade de realizar nossa reforma íntima. Se você não tivesse o menor interesse em ajudar o próximo, se você só se preocupasse consigo mesmo, não estaria perdendo o seu tempo lendo um assunto como esse; não gastaria cinco minutos do seu precioso tempo visitando este site.
Você tem a capacidade e a responsabilidade de harmonizar e pacificar as pessoas que compõe seu grupo de convívio. Como você faz isso?
Com o exemplo: Supere a si mesmo, nem que seja um mínimo de cada vez. A capacidade é um estado de espírito como qualquer outro. Acredite em sua capacidade e dê bons exemplos de conduta. Faça o que sabe que deve ser feito. Não tenha vergonha de ser bom. Não se preocupe se você parecer sem graça no começo. Poucas pessoas estão acostumadas com a ética e as atitudes corretas.
Com atitude positiva: Você pode, em pouco tempo, se tornar conhecido por sua atitude positiva diante da vida. Enaltecendo as qualidades do próximo ao invés dos defeitos; evitando falar mal dos outros; vendo o lado positivo das pessoas e das situações; valorizando a saúde e não a doença; elogiando em vez de criticar.
Com amorVocê conhece a diferença entre amar e gostar? Amar é desejar todo o bem possível, e isso você pode fazer. Deseje só coisas boas para todos os que o cercam, independente de gostar deles ou não.
O amor move o mundo, pois o amor é ação. Gosto muito do pensamento oriental, de suas filosofias e meditações. É realmente fascinante. Mas nossa realidade é extremamente dinâmica. Precisamos resolver as coisas através da ação. E amar é agir. Desejar o bem firmemente para os que convivem conosco, mesmo (e principalmente) para os mais difíceis, é um poderoso antídoto contra o desânimo e a falta de energia.
Já disse há pouco que a energia é potencialmente infinita. Ela está em toda parte. Nós temos a capacidade de absorvê-la pelo poder da vontade. Experimente! Imagine seu corpo absorvendo energia do Cosmos, do mar, das estrelas, do Sol. Sinta-se como um grande e potente ímã, atraindo irresistivelmente a energia esparsa no universo. Do mesmo modo, você é capaz de exteriorizar energia para o ambiente e para as pessoas que o cercam.
Talvez você já faça a sua parte, quem sabe até esteja sobrecarregado. Mas nenhuma dessas atitudes citadas dependem de condições especiais. Dependem da sua vontade. Se você parar para pensar, poderá se surpreender com quantas coisas dependem exclusivamente da sua vontade.
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